Campos Altos/MG
07h53 14 Setembro 2023

Campos Altos; falecimento de Terezinha Angélica Vargas (Lêzica) ocorrido nesta quinta-feira (14)

Por TV KZ

É com pesar que Marcelo The Back (diretor da TV KZ), Elenice, Leônio (Lionda), Nero, Mozar, Zezinho, Juscelino (Salsicha), comunicam o falecimento de sua mãe, Terezinha Angelica Vargas, conhecida como Lezica, aos 81 anos, ocorrido nesta quinta-feira, 14 de setembro de 2023, em Campos Altos/MG. Atendendo sua vontade em vida, o corpo dela será velado em sua residência. O velório será hoje a partir das 9h na Rua Aristides Guimarães, número 217, no Bairro Nossa Senhora Aparecia (Vila Bueno), em Campos Altos/MG. O sepultamento será nesta quinta por volta das 16h30, no cemitério municipal de Campos Altos. A família, enlutada, antecipa agradecimentos pelo apoio e solidariedade.

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Conheça a história de Terezinha (Lezica):

 

História de Terezinha Angélica Vargas: Uma vida de superação, amor à família e incrível dedicação 

Terezinha Angélica Vargas, nascida em 5 de novembro de 1941, na acolhedora Estrela do Indaiá, Minas Gerais, foi uma mulher que enfrentou desafios e construiu laços familiares sólidos ao longo de sua vida.  

Terezinha era a terceira de oito filhos, nascida da união de Vicente Martins Vargas e Angélica Angelina de Jesus. Ela se casou com seu primo de primeiro grau, João Vargas, com quem compartilhou uma jornada marcada pelo amor e dedicação à família. Desse amor, nasceram sete filhos, embora a vida tenha trazido a tristeza de perder um deles ao nascer. Os seis filhos sobreviventes, Mozar, Nero, Juscelino, José, Leônio e Elenice, são testemunhas do amor incondicional de Terezinha como mãe.  

Terezinha passou sua infância na região do Barreirinho, próximo a Campo Alegre da Serra, no município de Santa Rosa da Serra. Nessa época, recebeu o carinhoso apelido de "Lezica," dado por sua madrinha, que tinha uma desavença com o nome Terezinha. Embora tenha morado por um tempo na região do Vitortan, no município de Tapiraí, próximo ao Rio da Perdição, Terezinha eventualmente retornou ao Barreirinho com sua família.  

Seu casamento ocorreu quando ainda era muito jovem, aos 16 anos, e a levou para a região das Mesas, próxima à cidade de Campos Altos. Contudo, a vida reservava mudanças significativas, incluindo a perda prematura de sua mãe, que faleceu aos 39 anos no resguardo de sua última filha. Esse trágico acontecimento levou Terezinha e muitos de seus familiares para a região de Gueroba, em Jussara, Goiás. Lá, ela deu à luz seu quinto filho, Leônio, em fevereiro de 1969. No entanto, as dificuldades, como a saúde frágil de alguns filhos e a falta de acesso à assistência médica, fizeram com que parte da família retornasse a Minas Gerais.  

Após residir em diversas fazendas, Terezinha eventualmente se estabeleceu na cidade de Campos Altos com seu marido e filhos, onde passou a se dedicar à criação de sua família. Já na cidade e com cinco meninos, o sonho de Lezica era ter uma filha. Fez uma promessa à Nossa Senhora Aparecida e foi atendida quando veio ao mundo Elenice. Para agradecer o pedido atendido, homenageou a santa dando o nome à filha, que passou a se chamar Elenice APARECIDA Vargas.  

Um tempo depois, Terezinha e João Vargas seguiram caminhos diferentes e, em um relacionamento, ela teve mais um filho: Marcelo, nascido em 26 de abril de 1985, quando ela tinha 43 anos. Para sustentá-lo, trabalhou como doméstica em algumas casas, lavou roupas para ganhar dinheiro e até mesmo na colheita de café.  

Com pouco mais de 50 anos, apresentou problemas de saúde. Foi diagnosticada com problemas cardíacos e deixou de trabalhar. Depois de um tempo, aposentou-se por invalidez, mas continuava a cuidar da casa e de sua família com determinação. Era vaidosa, e sua aparência nunca entregava sua verdadeira idade.  

Além de cuidar dos filhos, Terezinha também desempenhou o papel de avó carinhosa, cuidando de alguns de seus netos quando necessário. Terezinha teve 14 netos e 12 bisnetos. 

Com 71 anos, Terezinha foi desenganada pela medicina devido a complicações cardíacas, mas como uma verdadeira guerreira, ela sobreviveu por mais de 10 anos, enfrentando um coração inchado e dificuldades respiratórias. Esses problemas afetaram suas pernas e sua locomoção, que, após um tempo, passou a ser auxiliada por uma bengala e pelo apoio em paredes e objetos. Mesmo com o passar dos anos e já idosa, Terezinha continuava realizando os afazeres de casa, cuidava do galinheiro e desempenhava todas as tarefas com dedicação exemplar. Era uma ótima gestora e fazia muito com pouco.  

Lezica, muito amada por seus filhos, viveu até os 81 anos, partindo no dia 14 de setembro de 2023. Seu filho Leônio a encontrou pela manhã, em sua cama, sem sinais vitais, provavelmente devido a uma parada cardiorrespiratória. Em conformidade com seu desejo, o corpo de Terezinha foi velado em sua casa, na Rua Aristides Guimarães, 217, Bairro Nossa Senhora Aparecida (Vila Bueno), e foi sepultado no mesmo dia, por volta das 17h, no cemitério municipal da cidade.  

A história de Terezinha Angélica Vargas é um testemunho de amor, resiliência e o poder dos laços familiares. Sua memória perdurará nas vidas daqueles que ela amou e cuidou tão profundamente. 

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